O tratamento odontológico nem sempre se limita a procedimentos simples. Existem várias condições que requerem cirurgia odontológica, seja para tratar um problema ou para estética.
Para estes procedimentos, temos diferentes tecnologias, e também podem ser mais ou menos complexos. Então, alguns deles são feitos no consultório do dentista, e em outros casos eles têm que ser feitos em ambiente hospitalar.
Esses procedimentos possuem indicações e técnicas muito diferentes, pois são recomendados para as mais variadas situações. Por exemplo a extração de dente, fazemos no consultório odontológico, já uma cirurgia ortognática tem que ser realizada em um ambiente hospitalar.
Antes de começar, você precisa entender o que são as cirurgias odontológicas.
Estas cirurgias quase sempre são feitas no consultório, mas em alguns casos elas precisam ser feias em um hospital, e devem sempre se realizada por profissionais capacitados.
Alguns pacientes optam por anestesia administrada por um anestesista que vem ao consultório (anestesia geral). Este caso, é indicados para procedimentos muito longos, para pacientes muito ansiosos, com dores crônicas na ATM ou na coluna.
As cirurgias envolve a extração de dentes do siso e outros dentes por vários motivos, como cárie, doença periodontal e dentes quebrados.
Além da remoção de dentes danificados, também são realizadas a colocação de implantes, cirurgia gengival, remoção de cisto ou tumor e cirurgia para drenagem de abscesso.
Em conclusão, a cirurgia odontológica visa restaurar a saúde e o bem-estar do paciente.
Após avaliação por um dentista, a cirurgia odontológica pode ser necessária. A remoção de dentes, como os dentes do siso, é uma das situações em que é preciso um cirurgia dentária.
Há também casos cirúrgicos mais complexos, como fraturas, remoção de lesões cancerígenas e cirurgias faciais corretivas. No entanto, estes devem ocorrer em um ambiente hospitalar, não em um consultório.
No caso da cirurgia de extração dentária, como o siso (terceiros molares) e outros, isso depende de vários fatores:
- Se o paciente consegue manter uma boa higiene na área;
- A presença de cárie;
- Doença periodontal (os dentes já podem ter muita perda óssea e já estar mole);
- Mau posicionamento da arcada dentária;
- O tratamento endodôntico (tratamento de canal) é iniciado, mas não pode ser concluído pois não é possível eliminar todas as terminações nervosas do dente.
Outro problema para muitos pacientes é sobre a anestesia. De fato, o termo “anestesia geral” pode causar medo nos pacientes por vários motivos.
Muitos procedimentos odontológicos podem ser realizados no consultório desde simples intervenções até a extração do dente e a colocação de implantes.
Procedimentos mais complexos (que podem ser realizados por um especialista bucomaxilofacial), como fraturas, remoção de lesões cancerígenas e cirurgias faciais corretivas, devem ser realizados em ambiente hospitalar e para estes procedimentos é utilizado a anestesia geral.
Pacientes de alto risco (problemas cardíacos graves, diabetes descompensada, problemas neurológicos ou outra instabilidade sistêmica) também podem necessitar de cirurgia em ambiente hospitalar para melhor acompanhamento.
A cirurgia ambulatorial permite o acompanhamento por um anestesiologista para auxiliar no procedimento, que administra medicamentos endovenosos (que podem ser antibióticos, analgésicos, esteroides e sedativos) durante o procedimento.
Em relação às contraindicações, há muitas dúvidas para pacientes grávidas. Bem, elas podem, sim, fazer uma cirurgia dentária. No entanto, é melhor fazê-lo apenas em caso de emergência.
A cirurgia estética não é recomendada porque o procedimento requer o uso de anestesia local. Por se tratar de um procedimento não emergencial, não é apropriado expor pacientes e bebês a substâncias anestésicas desnecessariamente.
O primeiro trimestre da gravidez é o período mais vulnerável, durante o qual é necessário evitar medicação, anestesia local e exposição à radiação.
Após esse período crítico, as gestantes podem fazer a cirurgia sob anestesia local se não houver problemas com a gravidez.
Além das gestantes, as pessoas com hipertensão também têm dúvidas sobre a cirurgia odontológica, se podem ou não realiza-las.
Eles devem acompanhar o monitoramento cardíaco e os medicamentos controlados para manter a pressão arterial e outros problemas cardíacos estáveis.
Pacientes estabilizados por medicação contínua podem realizar procedimentos odontológicos sem problemas. Existem anestésicos locais específicos para esta condição.
No entanto, pacientes descompensados ou em uso de medicamentos anticoagulantes requerem um relatório médico cardíaco autorizado para cirurgia.
Pode ser necessário suspender algum tipo de medicação para realizar o procedimento, mas quem decidir será o cardiologista.
Em alguns casos, o paciente necessita realizar a cirurgia em ambiente hospitalar devido aos riscos à sua saúde.
Os procedimentos de enxerto podem variar basicamente de tecido ósseo a gengival. Cada paciente pode precisar de um tipo de enxerto e um certo número de enxertos. Portanto, não há características específicas para todos os pacientes.
Os enxertos ósseos são para quando precisamos de osso e o paciente não tem mais. Isso pode ser o resultado de doença periodontal levando à perda óssea, remoção de cistos ou até mesmo perda de dentes.
Nossos dentes tendem a manter a quantidade de osso ao redor deles. No entanto, quando o perdemos, o corpo tende a reabsorver o osso que suportou o dente perdido, e um “defeito ósseo” se desenvolve na área.
Já o enxerto gengival é necessário quando existe uma retração na gengiva, causada por má escovação, doenças periodontais ou ate mesmo quando o paciente escova ou passa o fio dental de forma errada.
E os diabéticos? Estes são aceitáveis para cirurgia dentária?
A notícia para esses pacientes é uma boa notícia.
Pessoas com diabetes bem compensada e controlada podem realizar procedimentos odontológicos sem dificuldades ou complicações.
No entanto, o perfil desse paciente requer mais atenção e cuidados durante a cicatrização. Esses pacientes devem ser tratados com antibióticos para controlar possíveis infecções.
Agora que você já sabe o que é uma cirurgia odontológica e quando a cirurgia é necessária, vamos abordar os cuidados antes e depois dessa cirurgia.
Após a cirurgia, surgiram dúvidas sobre os cuidados pós-operatórios. Principalmente se o paciente é capaz de levar uma vida normal após a cirurgia e quanto tempo levará para se recuperar a 100%.
A primeira coisa que você deve cuidar antes de realizar procedimentos odontológicos é informar ao seu dentista todos os medicamentos que toma.
É importante informá-los sobre problemas de saúde atuais e em cura, como reações alérgicas durante procedimentos odontológicos, sangramento de cirurgias anteriores, problemas de cicatrização ou extensa cicatriz queloide na área pós-operatória.
Também é importante relatar o histórico familiar para que o dentista possa prever quaisquer problemas.
Este cronograma deve ser seguido a risca pelos pacientes que passam por alguma cirurgia odontológica!!
1. Primeiras 48 horas (Fase gelada – até o 2º dia seguinte à cirurgia)
- Aplicar gaze no local da cirurgia por 40 minutos para evitar sangramento;
- evitar cuspir frequentemente;
- manter repouso (evitar esforço físico);
- Ao deitar, mantenha a cabeça mais alta que o resto do corpo;
- Coloque uma bolsa de gelo no rosto, cobrindo a área cirúrgica, por 20 minutos a cada uma hora;
- ingerir alimentos frios ou gelados, de preferência sem resíduos, e evitar bebidas com gás;
- evitar fumar ou beber álcool;
- Após a alimentação, faça a higiene bucal com água fria (com cuidado) e evite gargarejos;
- Se sangrar, umedeça a gaze estéril com água gelada e morda a área por 20 minutos. Caso não ceda, ligue imediatamente para o consultório ou dirija-se a um hospital da rede de emergência;
- Tome medicamentos prescritos. Em caso de complicações, comunique-se imediatamente com o consultório ou procure atendimento médico de emergência;
2. Após 48 horas (Fase Morna – até a retirada dos pontos)
- Comece com o enxaguatório bucal Periogard após as refeições, 2 vezes ao dia (manhã e noite), conforme prescrição;
- Evite ingerir alimentos quentes, dê preferência para alimentos mornos e pastosos;
- Aos poucos vá para alimentos mais consistentes e mastigue sempre do lado oposto ou na frente do procedimento caso tenha feito cirurgia nos dois lados.
3. Controle pós-operatório
- O ideal é retornar para remoção da sutura 7 dias após a cirurgia. No entanto, o tempo correto pode variar de caso para caso e será definido pelo dentista.
4. Após a retirada dos pontos
- No caso de um dente afetado (siso), geralmente é deixada uma abertura no local da cirurgia, principalmente na parte inferior. Esta condição é comum mesmo em outras cirurgias orais. Mas não se preocupe, pois a área cicatrizará normalmente.
- manter o enxaguante bucal por mais de 10 dias;
- Caso surja alguma complicação, ligue para o consultório para agendar uma possível reavaliação.
Em suma, a cirurgia odontológica é necessária para a extração do dente devido a vários motivos, como cárie, doença periodontal e fratura do dente. Fraturas, remoção de lesões cancerosas e cirurgia facial corretiva são outras causas.
A cirurgia realizada em consultório odontológico requer anestesia local. A anestesia geral é usada para casos mais complexos e geralmente é realizada em um hospital.
Diabéticos, hipertensão arterial ou mulheres grávidas podem se submeter a esse tipo de cirurgia. Somente no caso de uma gestante, é melhor realizar a cirurgia apenas em emergências.